No que diz respeito á tauromaquia não sou um conservador e muito menos um fubamentalista, sou simplesmente aficionado...
Ao longo da minha vida já vi grandes toureiros a pé e a cavalo, mas os que mais admiro e admirei, foram e são aqueles poucos, muito poucos mesmo, que conseguiram agitar a afición.
No Toureio a cavalo em Portugal, lembro-me de João Nuncio, Mestre Batista e João Moura. Em Espanha lembro-me de Angel Peralta, Gines Cartagena e Diego Ventura.
Para o meu gosto pessoal, houve contemporâneos destes nomes citados dos quais saboreei melhor toureio e mais caro, no entanto para a Festa duma maneira geral, qualquer dos toureiros referidos, tiveram personalidades muito vincadas e além do amago da arte de tourear, tiveram componentes de extravagancia. espectacularidade e pseudo loucura, que despertaram paixões e rivalidades, apaixonados e figadais detractorres, que mexeram com o publico e levaram gente á praça.
Emiliano Gamero éoriundo do México, País do qual vieram tomar a alternativa a Portugal Gaston Santos, Jorge Hernandez Espinosa, Roberto Arriola, Maurício Loken Izzaguirre, e Gerado Trueba a que se podem juntar muitos outros a quem foi concedida a alternativa no México por Mestre Pedro Louceiro. Todos estes trajaram de casaca, no entanto mais tarde, com a influencia da ida dos irmaos Pealta áquelas terras muitos começaram a tourear de curto, basta recordar Carlos Arruza.
Gamero traja á Mexicana e mais que isso criou a sua imagem Mexicana com bigode e tudo, bordando as suas actuaçoes de valentia e raça de que os Mexicanos se orgulham, tornando-se assim num fenómeno de popularidade na sua terra, tanto mais agora depois de indultar dois toiros em duas corridas seguidas, sendo um dos indultos na praça México.
Na temporada passada, por onde passou na Europa deixou rast. Este ano não faltará da parte dos aficionados vontade em o ver e apreciar a heterodoxia dos seus desempenhos...
